Polícia
Tragédia jovem é encontrado morto na zona rural de Migrantinópolis RO
Uma tragédia ocorreu na zona rural de Migrantinópolis, RO, nesta sexta-feira (12), quando um jovem de 27 anos acabou tirando sua própria vida com uma corda e uma cadeira.
Segundo informações o mesmo estava prestando serviços em uma propriedade rural do município, e havia pego uma corda e uma cadeira, amarrou o corda no teto e subiu na cadeira, em seguida pegou o aparelho celular para filmar a morte, porém, o telefone caiu ao chão.
A PM foi acionada e em seguida Perícia para realização dos procedimentos de praxe, após os trabalhos das autoridades policiais, o corpo do jovem foi liberado para funerária.
DEPRESSÃO CUIDADOS ENTENDA O QUE É E OS CUIDADOS
Depressão não é tristeza
A morte de um ente querido, a perda de um emprego ou o fim de um relacionamento são experiências difíceis para uma pessoa suportar. Assim, é normal que sentimentos de tristeza ou de luto se desenvolvam em resposta a tais situações. Desse modo, aqueles que experimentam perda, muitas vezes podem descrever-se como “deprimido”.
Contudo ficar triste não é o mesmo que ter depressão. O processo de luto é natural e único para cada indivíduo e compartilha alguns dos mesmos sinais de depressão. Ou seja, tanto o luto quanto a depressão podem envolver tristeza intensa e afastamento das atividades habituais.
Eles também são diferentes em aspectos importantes:
No luto, sentimentos dolorosos vêm em ondas, muitas vezes misturadas com lembranças positivas do falecido.
Na depressão maior, o humor e/ou interesse (prazer) diminuem durante a maior parte das duas semanas.
No luto, a autoestima é geralmente mantida. Na depressão maior, sentimentos de inutilidade e auto-aversão são comuns.
Para algumas pessoas, a morte de um ente querido pode causar depressão grave. Perder um emprego, ser vítima de uma agressão física ou de um grande desastre pode levar à depressão para algumas pessoas.
Quando o luto e a depressão coexistem, o luto é mais grave e dura mais do que o luto sem depressão. Apesar de alguma sobreposição entre tristeza e depressão, elas são diferentes. A distinção entre elas pode ajudar as pessoas a obter ajuda, apoio ou tratamento de que precisam.
Fatores de risco para o transtorno
A depressão pode afetar qualquer pessoa – até mesmo alguém que parece viver em circunstâncias relativamente ideais. Aquela ideia comum de que só terá o transtorno quem já é triste é equivocada.
Inclusive, muitas vezes pessoas que têm muito dinheiro ou sucesso se veem depressivas por não conseguirem desenhar objetivos para sua vida.
A adolescência, em especial, é uma fase de mudanças importantes. A baixa autoestima, os conflitos familiares, o fracasso escolar, as perdas afetivas são sintomas que, associados às condições de estresse emocional, podem colocar os jovens em grupo de risco para o suicídio. Por isso, é muito importante que os pais fiquem atentos.
Vários fatores podem desempenhar um papel no surgimento do transtorno:
Bioquímica: Diferenças em certas substâncias químicas no cérebro podem contribuir para os sintomas.
Genética: Depressão pode ocorrer em famílias. Por exemplo, se um gêmeo idêntico tem depressão, o outro tem 70% de chance de ter a doença em algum momento da vida.
Personalidade: Pessoas com baixa autoestima, que são facilmente oprimidas pelo estresse, ou que são geralmente pessimistas, parecem mais propensas a sofrer de depressão.
Fatores ambientais: A exposição contínua à violência, negligência, abuso ou pobreza pode tornar algumas pessoas mais vulneráveis à depressão.
Além disso, existem ainda outros fatores que podem aumentar a chance de ter depressão:
Transtornos psiquiátricos correlatos;
Estresse e ansiedade crônicos;
Disfunções hormonais, problemas na tireóide;
Excesso de peso, sedentarismo e dieta desregrada;
Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas);
Hiperconexão e excesso de estímulos, como o uso excessivo de internet e redes sociais;
Traumas físicos ou psicológicos, experiências de violência doméstica ou abuso;
Separação conjugal, perda de emprego, desemprego por tempo prolongado ou a perda de uma pessoa muito querida;
Fibromialgia e outras dores crônicas;
A depressão, especialmente na meia-idade ou em adultos mais velhos, pode ocorrer em conjunto com outras doenças médicas graves, como diabetes, câncer, doenças cardíacas e doença de Parkinson. Estas condições são muitas vezes piores quando a depressão está presente.
Às vezes, medicamentos tomados para estas doenças físicas podem causar efeitos colaterais que contribuem para a depressão. Um médico experiente no tratamento destas doenças pode ajudar a elaborar a melhor estratégia de tratamento.
Dados sobre a depressão no Brasil
No Brasil, 5,8% da população sofre com a depressão. Ela afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros.
Ou seja, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.
Fonte: Rondonianews.com
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