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Em busca de aprovação para o STF, Zanin se encontra com senadores do PT, MDB, PP e PL

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A uma semana da data da sabatina, o advogado Cristiano Zanin, indicado ao cargo de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), cumpre uma agenda de compromissos em gabinetes de senadores nesta quarta-feira (14). Pela manhã, ele esteve com a bancada do PT no Congresso; em seguida, almoçou com parlamentares da bancada evangélica e se reuniu com senadores do MDB.

A sabatina com o advogado está marcada para acontecer na próxima quarta-feira (21). Ele precisa conseguir, no mínimo, 41 votos dos 81 senadores para ter o nome aprovado e assumir o cargo. A votação é secreta.

O líder do PT no Senado, Jaques Wagner (BA), afirmou que a reunião com o advogado foi “produtiva”. “Reforçamos o necessário trabalho em defesa da democracia e das instituições no Poder Judiciário”, disse.

Mais da metade da bancada do MDB no Senado participou da reunião com Zanin, inclusive o relator da indicação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Veneziano Vital do Rêgo (PB). Além dele, estiveram presentes os senadores Renan Calheiros (AL), Fernando Farias (AL), Marcelo Castro (PI), Jader Barbalho (PA) e Eduardo Braga (AM). O partido tem dez cadeiras na Casa e deve dar a maioria dos votos ao advogado indicado por Lula.

Em relação àa bancada evangélica, além do almoço com parlamentares, Zanin tem presença confirmada em um culto nesta quarta-feira. Ele ainda visitou os gabinetes dos senadores Romário (PL-RJ) e Tereza Cristina (PP-MS).

Quem é Cristiano Zanin

Advogado de Lula nos processos da Lava Jato, Cristiano Zanin foi responsável por conseguir a anulação das condenações do presidente nos casos investigados pela operação. Se for aprovado pelo Senado para assumir a vaga no STF, herdará um acervo de processos considerado enxuto, de 552 ações, mas com casos de destaque.

Entre os temas estão as regras da Lei das Estatais sobre nomeação de conselheiros e diretores e a validade do decreto do presidente Lula que restabelece as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins, que haviam sido reduzidas à metade no penúltimo dia da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Por R7

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