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‘Ela deixou casa penhorada com o coiote’, diz irmão de rondoniense que morreu em deserto

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Há dez dias, o corpo da brasileira Lenilda dos Santos, de 49 anos, foi encontrado no deserto por agentes de fronteira do estado do Novo México. A técnica de enfermagem, que era de Rondônia, tentava entrar ilegalmente nos Estados Unidos com um grupo de amigos, mas acabou sendo deixada para trás após passar mal.

O Fantástico teve acesso aos últimos áudios que Lenilda dos Santos enviou antes de morrer para a família e conversou com parentes dela: um irmão dela e uma filha, que está grávida de cinco meses.

O irmão, Leci Pereira de Oliveira, contou que, para atravessar a fronteira, Lenilda contratou um intermediário no Brasil, que fez a ponte com coiotes, criminosos que cobram pela travessia ilegal de imigrantes. O preço combinado? US$ 25 mil.

“Ela deixou essa casa aqui, onde a gente tá fazendo a entrevista, penhorada com o coiote. Ia chegar lá, ia trabalhar, pagar o coiote, aí sim ela pegava o documento da casa dela de volta”, revela o irmão de Lenilda.
A viagem de Lenilda começou no dia 13 de agosto, quando ela saiu de carro de Vale do Paraíso a caminho de Porto Velho, acompanhada de dois amigos e uma amiga, que também moravam na cidade. Lá embarcaram em um avião para São Paulo, de onde fizeram conexão para a Cidade do México, e então pegaram a estrada em direção à Ascención, perto da fronteira com os Estados Unidos.

O xerife do condado de Luna, nos EUA, Michael Brown, alerta sobre os coiotes: “São integrantes dos cartéis de drogas no México que estão se aproveitando das pessoas. Pague que, em troca, nós o levaremos para os Estados Unidos. Mas eles não se importam com as pessoas. Só se importam com o dinheiro”.

Fonte:Fantástico

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