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Agronegócio

Cafés recebem certificado ‘livre de resíduos de agrotóxicos’ em Alto Alegre dos Parecis, RO

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A certificação de qualidade foi concedida pela Idaron após análise multiresidual de 450 princípios ativos de agrotóxicos.

Café em Rondônia — Foto: Renata Silva/Embrapa Rondônia

Cafés rondonienses receberam esse mês a certificação de qualidade Livre de Resíduos de Agrotóxicos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (29) pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron) que concede a certificação.

Foram analisadas amostras de grãos colhidos em propriedades rurais de Alto Alegre dos Parecis (RO), na região da Zona da Mata. As amostras analisadas estavam dentro dos padrões legais e respeitaram as normas nacionais e internacionais de uso consciente de agroquímicos no plantio do café.

Essa certificação é concedida pela Idaron depois da análise multiresidual de 450 princípios ativos de agrotóxicos, incluindo o princípio ativo glifosado, que é muito usado em Rondônia, segundo a Coordenação Estadual de Agrotóxicos.

As análises são feitas com objetivo educacional de alertar o produtor rural sobre os riscos do excesso de agrotóxicos usados na produção agrícola e de acordo com a Coordenação de Agrotóxicos, nesse
primeiro momento, as coletas não têm ainda valor fiscalizatório.

Para 2021 a intenção é aumentar os trabalhos, com análises dos alimentos consumidos in natura, como folhas, frutas e legumes. A meta é analisar mais 500 amostras de diversos alimentos no ano que vem.

De onde vem o termo ‘agrotóxico’

O produto utilizado para controle de pragas e doenças nas lavouras é conhecido mundialmente como pesticida (pesticides, em inglês). O Brasil é o único que adotou uma nomenclatura própria para o produto: agrotóxico.

O termo surgiu em 1977 e foi criado pelo pesquisador e PhD em agronomia Adilson Paschoal, autor do livro que deu origem ao termo: “Pragas, agrotóxicos e a crise ambiente: Problemas e soluções”.

Os agrotóxicos são produtos químicos usados na produção agrícola e manutenção de pastagens. Essas substâncias mudam a composição da flora e da fauna, para acabar com as ervas que “competem” com a plantação principal, além de fungos e insetos que podem danificar essa lavoura.

Fonte: G1/Ro

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