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Chico Miséria e cumpade Zé fazem humor de Rolim de Moura para o mundo

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A primeira postagem aconteceu no dia 09 de julho de 2019, ou seja, um ano e cinco meses atrás. Tímida, a arte e o texto anunciavam que era apenas o início de um projeto de piadas em vídeo, o Pagando Mico. Hoje, a dupla Chico Miséria e cumpade Zé pode ser considerada um sucesso de público, já que somando as três principais redes sociais deles (Tiktok, Instagram e Facebook) há 55 mil seguidores.

Por trás dos personagens, dois jovens animados de Rolim de Moura: Adeílson Botelho (Chico Miséria), de 30 anos, e Fábio Jaguar (cumpade Zé), de 27. Eles contam como surgiu a ideia de fazer piadas na internet. “A ideia surgiu a partir de um anúncio para uma faculdade. Eu havia fechado esse trabalho e convidei o Adeilson para fazer um dos caipiras. Após as gravações, juntei todos os erros e fiz um vídeo para o meu Instagram. Mostrei para os meus pais e foi então que eles deram a ideia de produzir mais vídeos mostrando o cotidiano de quem mora no interior”, disse Fábio Jaguar.

Como todo início, nada foi fácil, incluindo desmotivação de pessoas bem próximas. “No início enfrentamos diversas barreiras, como chacota de gente próxima a nós, que disse que nunca daria certo. O segredo para o sucesso é a persistência. O Fábio já trabalhava produzindo vídeos para o YouTube em outro canal que ele tem. Quando me convidou, falou que poderia demorar para atingir o público, mas que não era impossível”, afirmou Adeílson Botelho.

A dupla conta um pouco como é o processo criativo, a decisão dos temas de cada vídeo, além dos bastidores. “Eu e o Adeílson produzimos tudo: desde o roteiro até a edição final. Nos reunimos e discutimos os temas que achamos adequados abordar, e em cima disso, vamos escrevendo o roteiro. Lógico que há o improviso na hora da gravação. Mesmo com roteiro, fazemos o mais natural possível. Até mesmo minha risada, pois sempre acabo sendo surpreendido com o efeito do conteúdo”, falou Fábio Jaguar.

Já Adeílson Botelho conta como é a escolha dos locais, já que a maioria dos cenários é uma casa parecida com a de quem assiste os vídeos. “Nós utilizamos diversos locais como fazenda, estradas e a parte da casa é gravada no portão da casa do Fábio. Começamos a gravar no portão porque eu havia feito um vídeo na janela de casa e tinha sido bem aceito pelo público. Aí decidimos produzir assim, pois queríamos nos aproximar ao máximo da realidade do nosso público. Resolvemos sempre utilizar assuntos que já aconteceram conosco, amigos e familiares. Temas que não bombam na internet e tentamos apresentar em vídeo com nosso toque”.

Mal começaram a fazer sucesso, Chico Miséria e cumpade Zé já contam com uma empresa que cuidam dos interesses de ambos, incluindo a ponte entre imprensa e os atores, a Agência Mix, que também é de Rolim de Moura. “A Agência Mix tem um papel muito importante para nós. Somos gratos por ter o empresário Wanderson Roncen acreditando no nosso potencial, pois assim poderemos levar nosso trabalho para os palcos de teatro, que é algo que sonhamos”, comentou Fábio Jaguar.

E falando em sonhos e futuro, tanto Adeílson como Fábio querem levar Chico Miséria e o cumpade Zé para outros estados brasileiros. “Amamos Rondônia que respeita nosso trabalho, mas queremos viajar sim. Levar nosso show de comédia para cada estado brasileiro. Não pensamos em TV ou rádio. Ambos já apresentaram programas de humor no passado, mas hoje, nosso maior foco é a apresentação em teatros e casas de shows. Aproveitamos a oportunidade para agradecer os comentários e compartilhamentos dos nossos vídeos, além das mensagens positivas, de carinho, que recebemos todos os dias. Só temos gratidão por todos os nossos seguidores”, encerrou Adeílson Botelho.

Texto: Felipe Corona, especial para o Jornal Eletrônico Rondôniavip.

Fonte:Jornal Rondoniavip

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