Agronegócio
3 cafeicultores de RO são classificados para a final de concurso nacional em MG
Wilson Nakodah Suruí, Dione Mendes Bento e Nilton Marques de Lima são os finalistas. Resultado final será anunciado no dia 22 de novembro.
Três cafeicultores de Rondônia estão entre os 10 classificados para a final do “Coffee of The Year 2019”, evento que reúne os melhores cafés do Brasil. São eles: Wilson Nakodah Suruí, Dione Mendes Bento e Nilton Marques. Todos são produtores de café canéfora.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (20), primeiro dia do evento, que ocorre durante a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte (MG). O resultado final será anunciado na próxima sexta-feira (22).
No total, nove produtores rurais de Rondônia foram selecionados na primeira fase da seletiva. Eles estavam entre os 30 melhores do país.
‘Coffee of The Year’
Criado em 2012, o concurso e a premiação Coffee of The Year (COY) objetiva eleger os melhores cafés arábica e canéfora do Brasil através do voto popular e avaliação de juízes nacionais. Ele reúne duas espécies de café: arábica e canéfora.
De acordo com a organização, a seletiva ajuda a incentivar “o desenvolvimento e aprimoramento da produção nacional e a divulgação de novas origens do café”.
No total, o COY conta com duas fases. Na primeira, segundo a organização, os candidatos enviam as amostras, que são torradas e provadas por profissionais Q-Graders licenciados pelo CQI (Coffee Quality Institute).
Já na segunda parte, são selecionadas as 180 melhores amostras, que participam das mesas de cupping e são provadas por compradores nacionais e internacionais.
Ainda conforme a organização, destas amostras, as 15 melhores classificadas são preparadas e disponibilizadas para degustação às cegas e voto do público (10 amostras de arábica e 5 de canéfora). A revelação e premiação do melhor café do ano, que ocorre no último dia do evento, é aberta ao público.
Avanço do café rondoniense
Segundo o engenheiro agrônomo e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Enrique Alves, por conta do uso de tecnologias como materiais clonais de qualidade, irrigação, novos arranjos espaciais e podas de ciclo e renovação, Rondônia “conseguiu sair de um patamar de 10 sacas de café por hectare para 35 sacas”, por exemplo.
“Isso significa menor custo de produção e mais sustentabilidade. São cerca de 17 mil produtores familiares que tiram o seu sustento da cafeicultura. E garantem a qualidade de vida e sucessão no campo”, explicou.
Fonte: Por Rondônia Rural
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